março 17, 2011

De viagem...

Encerra-se hoje um ciclo para o autor deste blogue e com ele se fecha também este espaço.
A todos os que por aqui passaram ao longo de quatro anos o meu caloroso agradecimento.




Se conhecesses o mistério imenso do céu
onde agora vivo, este horizonte sem fim,
esta luz que tudo reveste e penetra,
não chorarias,se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
na sua infindável beleza.
Permanece em mim o teu amor,uma
enorme ternura que nem tu consegues
imaginar.
Vivo num alegria puríssima.
Nas angústias do tempo pensa nesta casa
onde um dia estaremos reunidos para além
da morte, matando a sede na fonte
inesgotável da alegria e do amor infinito.
Não chores, se verdadeiramente me amas!

Santo Agostinho



março 15, 2011

Farewell Wall of Sound

A generation legend

março 11, 2011

Vale a pena lembrar

vale a pena lembrar o último capítulo de os maias, quando carlos da maia e joão da ega decidiem revisitar o ramalhete. após ega ter declarado que tinham falhado à vida, carlos diz uma frase – a de que se falha sempre na realidade o que se planeou na imaginação – que, de início, espanta o amigo. talvez josé do canto não tivesse ficado surpreendido, mas, no fundo, era tão romântico quanto ega. nos últimos anos, quase desesperou. não se suicidaria, como fizera antero, mas acabou tão desanimado quanto ele. as estrofes de despondency – “deixá-la ir, a vela, que arrojam/ os tufões pelo mar, na escuridade,/quando a noite surgiu da imensidade,/quando os ventos do sul se levantaram…/deixá-la ir, a nota desprendida/ [...]/ e a vida… e o amor… deixá-la ir, a vida” – poderiam ter sido assinadas por si.

epílogo ~ os cantos, a tragédia de uma família açoriana
maria filomena mónica

março 07, 2011

Distant

fevereiro 26, 2011

Damn!